09 de Novembro | 2022 - Por Dr. Nelson Wilians

Cada um com seu chapéu

 
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Algo me despertou recentemente para a simbologia do uso da palavra chapéu na liderança empresarial.

Em outras épocas, a peça era usada como demonstração de poder e identificação do status do usuário. Poucos se limitavam por livre e espontânea vontade a sair de casa sem um chapéu, que era realmente um marcador de respeitabilidade.

Na Roma antiga, era um símbolo de liberdade, porque os escravos nunca usavam chapéu.

Há quem ateste que, ao colocar um chapéu, “os humanos se metamorfoseiam de criaturas animais e básicas em seres humanos civilizados”.
Atualmente, os chapéus são usados mais por razões funcionais: capacetes em canteiros de obras, chapéus de praia para se proteger do sol e bonés, milhões de bonés que começaram a ser usados nos campos americanos de beisebol como proteção solar e se tornaram uma mania mundial, adornando a cabeça de anônimos, celebridades que tentam ficar incógnitas, políticos etc.

O chapéu também está sendo usado simbolicamente para exemplificar diversas práticas de gestão empresarial.

E isso me leva também a ousar perguntar: qual é o chapéu de um líder empresarial?

A primeira coisa que me ocorre é que, se não temos duas cabeças, devemos escolher apenas um chapéu, que deve definir a nossa exata responsabilidade.

E o que mais se aproxima do que quero explicar simbolicamente é o chapéu do soldado e do general.

A função de um general, que não é necessariamente estar no front, é pensar na estratégia para que o soldado consiga resultados eficazes, correndo o mínimo possível de risco.

Assim acontece também com os líderes empresariais, quando suas ações de crescimento e posicionamento de mercado não são bem planejadas, há o risco para a empresa.

Muitos líderes tentam controlar tudo na palma da mão, mas é preciso distribuir chapéus a outras pessoas que vão compor o seu “exército”.

Costumo dizer que o Nelson Wilians Advogados não é o exército de um homem só. Meu mérito foi montar um grande time de profissionais apaixonados pelo que fazem, pois, desde o início, a maior preocupação era não apenas o foco no trabalho em si, mas também em compartilhar os resultados obtidos criando satisfação pessoal e profissional.

É muito importante não confundir os chapéus e concentrar-se naquilo que vai fazer o seu negócio avançar, que é a estratégia e o planejamento. Colocar tudo sob o seu chapéu é um erro.

Uma das grandes lições que aprendi é que, como líder, você não é um superempregado. É preciso articular o propósito da empresa e ajudar os seus colaboradores a se conectarem com ele.

Dentro desse contexto, delegar é uma arte, pois permite que você use sua energia e tempo com mais sabedoria.

Não importa quão brilhante você se considere, é preciso encontrar pessoas que compartilhem sua visão, complementem suas habilidades e implementem seu plano. E cada um com seu chapéu.

Por

  1. Nelson Wilians Fratoni Rodrigues
  2. CEO e Sócio-Fundador

  3. São Paulo/SP

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